sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Glândulas de Bartholin




✏  São 2 glândulas alojadas na parede vaginal;

✏ Possuem a função de lubrificação, ou seja, elas são as responsáveis pela lubrificação do canal vaginal para o ato sexual; 

✏ Estão localizadas mais profundamente na entrada da vagina;

✏ Possuem de 0,5 a 1,0 cm.

domingo, 22 de outubro de 2017

10 passos do pré natal de qualidade

10 Passos para o Pré-Natal de Qualidade na Atenção Básica 


1° PASSO: Iniciar o pré-natal na Atenção Primária à Saúde até a 12ª semana de gestação (captação precoce).

2° PASSO: Garantir os recursos humanos, físicos, materiais e técnicos necessários à atenção pré-natal. 

3° PASSO: Toda gestante deve ter assegurado a solicitação, realização e avaliação em termo oportuno do resultado dos exames preconizados no atendimento pré-natal. 

4° PASSO: Promover a escuta ativa da gestante e de seus(suas) acompanhantes, considerando aspectos intelectuais, emocionais, sociais e culturais e não somente um cuidado biológico: "rodas de gestantes". 

5° PASSO: Garantir o transporte público gratuito da gestante para o atendimento pré-natal, quando necessário. 

6° PASSO: É direito do(a) parceiro(a) ser cuidado (realização de consultas, exames e ter acesso a informações) antes, durante e depois da gestação: "pré-natal do(a) parceiro(a)". 

7° PASSO: Garantir o acesso à unidade de referência especializada, caso seja necessário. 

8° PASSO: Estimular e informar sobre os benefícios do parto fisiológico, incluindo a elaboração do "Plano de Parto". 

9° PASSO: Toda gestante tem direito de conhecer e visitar previamente o serviço de saúde no qual irá dar à luz (vinculação). 

10° PASSO: As mulheres devem conhecer e exercer os direitos garantidos por lei no período gravídico-puerperal.







Fonte: BVSMS. Atenção ao pré natal de baixo risco.

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Eletroforese de Hemoglobina (Eletroforese de Hb)

Você sabe o que é? 

Eletroforese de Hemoglobina é um exame de sangue realizado para medir e identificar os diferentes tipos de hemoglobina que podem ser encontrados no sangue. A hemoglobina é uma proteína dos glóbulos vermelhos responsável por transportar oxigênio para todo o corpo. É um exame de rotina do pré natal. Ele identifica e quantifica as formas NORMAIS e ANORMAIS de Hb (hemoglobinopatias). As formas mais comuns de Hb são A¹, A², F, S, E e C. 
O teste é realizado a partir de uma amostra de sangue. No laboratório, é encaminhada então para a triagem a partir da eletroforese que irá identificar as diferentes hemoglobinas presentes no sangue.
Para isso, a amostra é submetida a uma corrente elétrica e a separação das hemoglobinas é baseada nas taxas de migração das moléculas, que se dividem em bandas diferentes de acordo com seu peso molecular. O resultado é então comparado a um padrão normal, saudável, verificando a presença de hemoglobinas anormais.

Valores normais

Adultos/idosos: porcentagem de hemoglobina total

Hb A¹: 95-98%
Hb A²: 2-3%
Hb F: 0,8-2%
Hb S: 0%
Hb C: 0%
Hb E: 0%

Crianças Hb F

Recém-nascidos: 50-80%
< 6 meses: <8%
> 6 meses: 1-2%

Cuidados antes do procedimento
  • Informar ao paciente que não necessita de JEJUM;
  • Explicar o procedimento ao paciente.
Cuidados durante do procedimento
  • Coletar amostra de sangue venoso em tubo de tampa lilás.
Após
  • Aplicar pressão no lugar da punção.

Equipamento usado Cuba de eletroforese


Hb F 

É o principal componente de hemoglobina no feto, existe normalmente em poucos quantidades em níveis normais no adulto. A mais de 2% acima de 3 anos de idade são considerados anormais. A Hb F é capaz de transportar oxigênio apenas quando em poucas quantidades (como na vida fetal).


Resultados anormais

Doença falciforme
Traço falciforme
Doença de hemoglobina C
Doença de hemoglobina H
Doença de hemoglobina E
Talassemia maior
Talassemia menor










Fonte: Pagana, KD. Pagana, TJ. Guia de exames laboratoriais & de imagem para a enfermagem. 11° Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Pneumonia


A pneumonia é uma inflamação do parênquima pulmonar causada por diversos microrganismos, incluindo bactérias, micobactérias, fungos e vírus. 

Podem ser classificadas em quatro tipos: 

  1. Pneumonia adquirida na comunidade (PAC);
  2. Pneumonia associada a cuidados de saúde (PACS);
  3. Pneumonia adquirida no hospital (PAH);
  4. Pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV).
As subcategorias da PACS são a pneumonia no indivíduo imunocomprometido e a pneumonia por aspiração. Observa-se uma superposição no modo pelo qual as pneumonias específicas são classificadas, visto que elas podem ocorrer em diferentes ambientes. Os indivíduos com risco de pneumonia frequentemente apresentam distúrbios subjacentes crônicos, doença aguda grave, imunossupressão em consequência de doença ou medicamentos, imobilidade e outros fatores que interferem nos mecanismos protetores pulmonares normais. Os idosos são considerados um grupo vulnerável. 


Fisiopatologia

Pode ocorrer uma reação inflamatória nos alvéolos, produzindo exsudato que interfere na difusão de oxigênio e de dióxido de carbono, interferindo, assim, tanto na ventilação quanto na perfusão. Pode ocorrer, também, broncospasmo se o cliente tiver doença reativa das vias respiratórias. Pneumonia lobar é o termo empregado quando há comprometimento de uma parte substancial de um ou mais lobos. A broncopneumonia, o tipo mais comum, distribui-se de maneira focal e origina-se nos brônquios, estendendo-se para o parênquima pulmonar circundante adjacente. A pneumonia tem múltiplos fatores de risco, com base no tipo de pató- geno, incluindo pneumococos resistentes à penicilina e a fármacos, bactérias gram-negativas entéricas e Pseudomonas aeruginosa.


Manifestações clinicas

Os sinais e sintomas variam dependendo do tipo de agente etiológico e da ocorrência de doença subjacente. Com frequência, é difícil distinguir os sinais e sintomas clínicos de pneumonia viral daqueles de uma pneumonia bacteriana. 
  • Início súbito de calafrios e rápida elevação da febre (38,5°C a 40,5°C);
  • Dor torácica pleurítica, que é agravada pela respiração profunda e pela tosse;
  • No cliente gravemente doente, ocorrem taquipneia pronunciada (25 a 45 incursões/min), dispneia e uso dos músculos respiratórios acessórios;
  • Bradicardia relativa para o grau de febre, sugerindo infecção viral, infecção por micoplasma ou infecção por um microrganismo do gênero Legionella.
Outros sinais: 
  • Congestão nasal, faringite, cefaleia, febre baixa, dor pleurítica, mialgia, exantema e faringite; depois de alguns dias, ocorre expectoração de escarro mucoide ou mucopurulento;
  • Pneumonia grave: ruborização das bochechas; os lábios e os leitos ungueais demonstram cianose central;
  • Ortopneia (o cliente prefere ficar com a cabeceira do leito elevada ou sentado no leito, inclinado para a frente);
  • O cliente apresenta apetite diminuído, sudorese e fadiga;
  • Escarro purulento, ferruginoso, tinto de sangue, viscoso ou esverdeado, dependendo do agente etiológico;
  • Sinais e sintomas de pneumonia, dependendo da condição subjacente do cliente (p. ex., diferentes sinais ocorrem, possivelmente, em clientes com determinadas condições, como câncer, e naqueles submetidos a tratamento com agentes imunossupressores, que diminuem a resistência à infecção).
 
Avaliação e achados diagnósticos
  • Principalmente história, exame físico;
  • Radiografias de tórax, hemocultura e exame do escarro;
  • Aspiração nasotraqueal ou orotraqueal ou broncoscopia em clientes que não podem expectorar ou induzir uma amostra de escarro. 

Manejo clínico

São prescritos antibióticos com base nos resultados de cultura, antibiograma e diretrizes para a escolha dos antibióticos (devem-se considerar os padrões de resistência, prevalência dos microrganismos etiológicos, fatores de risco, cliente internado ou ambulatorial, custos e disponibilidades dos agentes antibióticos).
  • O tratamento de suporte consiste em hidratação, antipiréticos, medicamentos antitussígenos, anti-histamínicos ou descongestionantes nasais;
  • Recomenda-se o repouso no leito até que sejam evidenciados sinais de resolução do processo infeccioso;
  • Administra-se oxigenoterapia para a hipoxemia;
  • O suporte ventilatório inclui altas concentrações de oxigênio inspiratório, intubação endotraqueal e ventilação mecânica;
  • Tratamento do choque, da insuficiência respiratória ou do derrame pleural, se necessário;
  • Para grupos com alto risco de PAC, recomenda-se vacinação pneumocócica. 

PROCESSO DE ENFERMAGEM

Avaliação

  • Avaliar o cliente quanto à ocorrência de febre, calafrios, sudorese noturna, dor do tipo pleurítico, fadiga, taquipneia, uso dos músculos acessórios para a respiração, bradicardia ou bradicardia relativa, tosse e escarro purulento;
  • Monitorar o cliente: alterações na temperatura e no pulso; quantidade, odor e coloração das secreções; frequência e intensidade da tosse; grau de taquipneia ou falta de ar; alterações nos achados do exame físico (principalmente avaliados por inspeção e ausculta do tórax); e alterações nos achados das radiografias de tórax
  • Avaliar os clientes idosos quanto à ocorrência de comportamento incomum, alteração do estado mental, desidratação, fadiga excessiva e IC concomitante.

Diagnóstico de enfermagem

  • Troca gasosa prejudicada, relacionada com as secreções traqueobrônquicas copiosas;
  • Intolerância à atividade, relacionada com o comprometimento da função respiratória;
  • Risco de volume de líquidos deficiente relacionado com a febre e a frequência respiratória rápida;
  • Nutrição desequilibrada: menor do que as necessidades corporais;
  • Conhecimento deficiente relacionado com o esquema de tratamento e as medidas de saúde de prevenção.

Intervenções de enfermagem

  • Incentivar a hidratação: consumo de líquidos (2 a 3 ℓ por dia) para liquefazer as secreções;
  • Fornecer ar umidificado com máscara facial para oxigenoterapia com alta umidade;
  • Incentivar o cliente a realizar tosse efetiva e posicioná-lo de modo correto para induzir a tosse;
  • Realizar fisioterapia respiratória; monitorar o cliente quanto a tosse e escarro após o término da fisioterapia;
  • Incentivar a respiração profunda com espirometria de incentivo;
  • Realizar aspiração nasotraqueal, se necessário;
  • Fornecer método apropriado de oxigenoterapia;
  • Monitorar a efetividade da oxigenoterapia com oximetria de pulso ou análise da gasometria arterial (GA);
  • Incentivar o cliente debilitado a repousar e a evitar esforços excessivos e possível exacerbação dos sintomas;
  • O cliente deve assumir uma posição confortável para promover o repouso e a respiração (p. ex., posição semi-Fowler) e deve mudar de posição com frequência, a fim de intensificar a drenagem das secreções e a ventilação e perfusão pulmonares;
  • Orientar os clientes ambulatoriais a não fazerem esforço excessivo e a engajarem-se apenas em atividades moderadas durante as fases iniciais do tratamento;
  • Incentivar o consumo de líquidos (pelo menos 2 ℓ por dia, no mínimo, com eletrólitos e calorias);
  • Administrar líquidos IV e nutrientes, se necessário;
  • Incentivar refeições pequenas e frequentes;
  • Orientar o cliente acerca da causa da pneumonia, tratamento dos sintomas, sinais e sintomas que devem ser notificados ao médico ou à enfermeira e necessidade de acompanhamento;
  • Explicar os tratamentos de maneira simples e utilizando uma linguagem apropriada; fornecer instruções e informações por escrito e apresentar formatos alternativos para clientes com perda da audição ou da visão;
  • Repetir as instruções e as explicações, se necessário.

Complicações potenciais
  • Persistência dos sintomas após o início do tratamento;
  • Sepse e choque séptico;
  • Insuficiência respiratória;
  • Atelectasia;
  • Derrame pleural;
  • Confusão mental. 

Referência Bibliográfica

Brunner and Suddarth’s textbook of medical-surgical nursing (13th ed.).

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Sangramento Nasal - Epistaxe



sangramento nasal, também chamado epistaxe, é a perda de sangue pelo nariz , que geralmente ocorre em apenas uma das narinas. Os sangramentos esporádicos e eventuais são muito comuns e a maioria deles acontece por causas banais, como uma irritação da mucosa nasal por um agente agressor ou um resfriado comum.
  • Sente-se em posição ereta e incline-se levemente para frente;
  • Aperte a narina que está sangrando por cinco minutos;
  • Não assoe o nariz;
  • Se continuar a sangrar, aplique compressa de gelo na base do nariz ou na nuca;
  • Se não resolver, vá ao pronto-socorro. 








Fonte: RESUMÃO BIOLÓGICAS - FISIOLOGIA: www.resumao.com.br